terça-feira, 28 de abril de 2009

APELO

Por Paulo Alencar


Constatação de mudanças, mesmo sem a plena consciência política do eleitor.
Sentimento de esperança que os novos eleitos possam imprimir aos atos do legislativo um caráter de moralidade, ética e respeito aos representados.
Em meio a tudo o que a população realmente almeja é que o sangue novo no legislativo não se contamine pelo vírus da imoral e nefasta prática que vem dominando o poder público nos últimos anos em todo país. Marechal Deodoro não ficou de fora. Muito pelo contrário. Marechal seguiu a reboque da onda de corrupção que assola o território nacional, gerando fatos que ultrapassam nossas fronteiras estaduais. Vergonhoso! Mais que isso, ultrajante! E diante de tudo o pacato deodorense aceitou calado, submisso até, mas no íntimo revoltado.
O resultado das urnas do último pleito não refletiu um basta definitivo. Apenas deixou claro que, além da chance do eleitor obter alguma vantagem, queria ver cara nova no poder. Essa vontade não chegou a deixar clara a seleção pela qualidade, mas ficou evidente que alguma lapidação houve na consciência do eleitor.
Portanto, caros eleitos, procurem HONRAR o cargo que lhe foi conferido procurando recobrar a credibilidade no poder. Não se emporcalhem com as migalhas, por mais cifras que possam conter. Lembrem-se que o cargo é transitório e o poder efêmero.
O que fica para a posteridade é o valor ético e moral que se atribui ao nome do agente público em função dos atos praticados enquanto atuantes.

Nenhum comentário: