sábado, 14 de março de 2009

REPENSANDO A ORLA

Por Paulo Alencar

Nosso amigo Myro Rolin comentou que “há muito que a orla da Praia do Francês merecia ser repensada e refeita”. Hoje, mesmo que sendo considerado por algumas pessoas como tardiamente, o “Projeto Orla” do Governo Federal vem desenvolvendo algumas ações que inclui a atuação das Gerências do Serviço do Patrimônio da União na reorganização das áreas de marinha em trechos urbanos. O SPU pode ter dado um longo cochilo, mas enfim acordou e vem atuando em Maceió, Praia do Francês, Praia da Sereia e Maragogi. Em todas essas localidades os empresários estavam “tornando-se donos de algo que não os pertence, criando uma situação de divisão social onde quem pode econômicamente usufrui da área da praia próximas às barracas, e quem não pode tem que ficar em outros lugares...” como afirmou ainda Myro, com quem concordo inteiramente.
A política do SPU, segundo seu Gerente José Roberto, é recuperar os espaços públicos sob jurisdição federal ao longo da orla marítima, os conhecidos “terrenos de marinha”, e devolvê-los à população. No entanto, não passa pela decisão do órgão uma simples limpeza das áreas sem a preocupação com o desemprego e, principalmente, com o desamparo aos que dependem da existência das barracas –restaurantes. Esses espaços, após sua desocupação, serão entregues à gestão das prefeituras que ficarão sujeitas às regras pré-definidas, entre elas a ocupação por quiosques de pequeno porte e em menor número para propiciar maiores espaços à população. Outra imposição do SPU é a realização de concorrência pública para definição de novos ocupantes desses quiosques, evitando assim o clientelismo protecionista normalmente praticado pelos prefeitos.
Hoje Maceió já tem definida sua ocupação nesses moldes e Maragogi toma a iniciativa de tentar reurbanizar sua orla urbana com a implantação, já em execução, do projeto do arquiteto Alex Barbosa. Quanto aos novos estabelecimentos comerciais a serem implantados, Maragogi já conta com um projeto definido pelos arquitetos Paulo Alencar e Sandra Santos com o aval do órgão federal. Nesses próximos dias o prefeito Marcos Madeira deverá estar reunido com os ocupantes dos atuais estabelecimentos comerciais para apresentar o projeto e definir a forma de transição da ocupação da área. Foi uma iniciativa muito bem recebida pelos técnicos do SPU.
Certamente, em futuro próximo, as ações do Patrimônio da União deverão se estender aos imóveis residenciais que se encontram irregulares em outras praias de nosso litoral. Apesar de ser uma situação diversa e até poder estar legalizada nos moldes da legislação vigente, a ocupação de trechos da orla marítima por residências particulares que privatizam a praia é altamente injusta, pois cerceia o direito do cidadão ao acesso à praia (inclusive a Praia do Saco, em Marechal Deodoro). Acredito que, como o amigo Myro, muitos outros cidadãos comuns esperam ansiosos o dia em que possam sentir a justiça imperar superando o poder do dinheiro e das ingerências politiqueiras a que estão acostumados presenciar. E eu também!

Que tal trocar o copo plástico por uma caneca?

*Por Pedro Alencar

A idéia de trocar copos plásticos por canecas numa Indústria de Rações, que surgiu em conjunto com os funcionários, foi implantada há pouco tempo e está trazendo resultados positivos. De acordo com o Chefe de Unidade dessa indústria, Paulo Rucks, um mural isolado com vidro foi construído e 40 canecas foram adquiridas. - “Cada trabalhador possui um recipiente com o seu próprio nome para beber água. Além de reduzir significativamente os custos, vamos contribuir com o meio ambiente”, esclareceu Rulks. Nesta empresa, no final do dia, era comum encontrar muitos copos plásticos de vários tamanhos acumulados no lixo. Com média de três copos utilizados diariamente por pessoa, as despesas com 34 funcionários chegavam aos 100 copos/dia e a 2.200 no mês. Com a substituição dos copos plásticos no final do mês chegou-se a uma economia média de R$ 66,00. “Estamos evitando o desperdício e organizando melhor o nosso ambiente de trabalho. Temos até caneca para as pessoas que visitam a indústria de rações”, explica Rucks. Para que a higiene seja mantida, o trabalhador é orientado a lavar a caneca e guardá-la, sempre evitando o desperdício de água.

Saiba mais

Plásticos já respondem por 70% da poluição dos oceanos. De acordo com estudo realizado por organizações não governamentais, a concentração de material plástico nos oceanos, antes restrita a alguns pontos, hoje é onipresente nas águas dos mares do mundo inteiro e atingiu níveis inéditos. Segundo a ONU, existem 46 mil fragmentos de plástico em cada 2,5 quilômetros quadrados da superfície dos oceanos. Isso significa que a substância já responde por 70% da poluição marinha por resíduos sólidos. Quando o assunto é poluição, o plástico é sempre citado como um dos grandes vilões, pois leva mais de 100 anos para se degradar. Copos plásticos consomem energia na fabricação, matéria-prima e aumentam o acúmulo de lixo, contribuindo para a emissão de gases
Fonte: http://www.copercampos.com.br/

A idéia sugerida para as empresas e estabelecimentos de ensino alagoanos é substituir os recipientes de água mineral e copos plásticos por bebedouros com filtro. Citando como exemplo o Alagoas Cursos podemos levar em conta que cada turma tem em média de 60 alunos e 3 turmas por período; se cada turma consome 30 copos plásticos por dia, são 270 copos, no mínimo, que o Alagoas Cursos coloca no meio ambiente por dia e 98 550 por ano. A redução desses plásticos no meio ambiente já é uma grande ajuda no combate à poluição, sem contar com a economia para o Alagoas Cursos. Desde então sugiro que todos os empresários pensem neste simples ato em favor da natureza e como redução dos custos.

*Pedro Tiago Alencar é aluno do Alagoas Cursos e Gestor Ambiental

domingo, 8 de março de 2009

VISÃO FEMININA



08/03 ... 08/04 ... 08/08 ... 08/12 ...

Minhas palavras hoje irão para VOCÊ que hoje:


Levantou-se e inundou a casa com aquele cheirinho de café coado na hora... Juntando a esse aroma, o do pão quentinho saído do forno comprado na padaria próxima ou esquentado por você.
Que teve a preocupação de arrumar cuidadosamente, ainda que de forma MODESTA, a mesa, para que alguém ao acordar, encontrasse disposta, ao lado da xícara, senão uma flor, ao menos os utensílios necessários, para o café da manhã!
Que olhou nos olhos e desejou com palavras saídas, verdadeiramente, do coração, um BOM DIA! Começando a LIDA do dia a dia numa rápida ou minuciosa ARRUMAÇÃO da desordem da noite anterior.

Que ao acordar, antes de sair da cama, fez um breve retrospecto dos desconfortos sentidos numa ou várias gestações ( enjoos, noites insones, peso ... ).
Você, que tantas vezes viu ou percebeu os olhos vermelhos ou umedecidos por lágrimas represadas na ALMA, por motivos que você sabia ( e não fingiu ignorar ). Que dá VALOR a função desempenhada, dentro e/ou fora de casa por uma MULHER, no comando ou esteio de seu LAR!!!

MEU BOM DIA HOJE, É PARA TODOS OS CUECAS, QUE SOUBERAM, E QUE SABEM DIVIDIR UM CHOCOLATE, UM SORVETE, UMA CAIXA DE MORANGOS, UMA TAPIOCA ... UM BISCOITO QUE SEJA, COM UMA CALCINHA. Fazendo desse evento uma fonte inesgotável de PRAZER EM PARTILHAR!!!

Chegar ao coração de uma MULHER é muito FÁCIL... Manter-se por longo tempo nele, é onde reside a SABEDORIA... BASTAM PEQUENOS GESTOS...

ABENÇOADOS TODOS OS CUECAS, QUE COM ESSES GESTOS, POR LÁ FIXAM SUA MORADIA!
QUE TODAS MINHAS AMIGAS CALCINHAS SEJAM HOJE E SEMPRE, BRINDADAS POR UM!

Neila Ciglioni

sábado, 7 de março de 2009

FATOS&FUTRIKAS de 05-03-2009

Fotos Pedro Tiago - PT
RETOMADA DA DERRUBADA
Mais cinco barracas da Praia do Francês são derrubadas em função da execução dos processos de reintegração de posse movido pelo Serviço do Patrimônio da União. O processo se arrasta desde o século passado, ou mais precisamente desde o ano de 1998 quando o SPU e a Prefeitura de Marechal Deodoro, através do Ex-prefeito João Lima, tentaram regularizar a situação de irregularidade das barracas daquela Praia.





MAIS UMA VEZ A REALIDADE
Na início o Gerente do SPU – Al, José Roberto, preocupado com a ampliação desordenada de algumas barracas, definiu um limite (14,00 x 22,00m) a ser ocupado, desde que fosse respeitado um espaçamento mínimo de 2,50 metros entre elas e traçou, em comum acordo com a Associação dos Empresários da ocasião, uma estratégia de regularização que passaria pela cessão de toda orla urbana da Praia do Francês à Prefeitura e esta, consequentemente, repassaria aos empresários legalmente.





DESRESPEITO
O não cumprimento da trégua proposta com a paralisação das obras em andamento em 14 barracas e a afronta de um dos empresários em total desrespeito à autoridade do Gerente do SPU, gerou a situação que evoluiu ao estagio atual.





ESPERANÇA
Jose Roberto assegurou que agora a situação está mais perto de ser resolvida, pois com a desocupação total da área é possível passá-la à Prefeitura que já está desenvolvendo um projeto de re-urbanização da área com a implantação de quiosques e equipamentos de uso comunitário, reordenando o uso da Praia do Francês.





O PROJETO
Com a implantação do novo projeto, que vem sendo desenvolvido pela equipe técnica da Prefeitura sob o comando do Arq. Modesto Cajueiro, a orla oferecerá um leque de opções com maiores oportunidades de emprego aos mais necessitados. Os restaurantes não acabarão. Eles serão deverão ocupar áreas particulares nas casas e terrenos particulares da Avenida Verdes Mares e adjacentes, re-aproveitando assim todos os funcionários que hoje se dizem “na rua das amarguras”. A população local e os turistas certamente aproveirão bem melhor aquele espaço que, a bem da verdade, é público e um dos mais bonitos do nordeste do Brasil.