É comum verificarmos a omissão de muitos membros de uma comunidade diante das tomadas de decisões, ou simplesmente na busca de soluções para os problemas comuns que trazem como conseqüências danos às próprias famílias. Na maioria das vezes, uma simples ação da comunidade ante as autoridades, concorre para resultados otimizados, apenas com a demonstração de união em torno de soluções que dependam de decisões do negligente poder público. As associações de bairros têm a função de congregar as forças comunitárias em torno de objetivos comuns e torná-los viáveis e exeqüíveis. Para tal é indispensável a união e, principalmente a participação.
Segundo a escritora Lya Luft, “agimos omissos por covardia ou fragilidade e fugimos da realidade assumindo disfarces de pessoas ocupadas, entre outras inúmeras desculpas”.
É mais fácil posar de vítima das artimanhas da vida, vítima dos poderosos, vítima da impotência para tomar decisões e depois, simplesmente pedir desculpas. Escolhendo não participar, deixa-se que os outros decidam para depois só ter como alternativa o choramingar as conseqüências, muitas vezes não adequadas a realidade - fui enganado, eu não sabia, não ganharia nada com isso, ou ainda, não imaginava que fosse assim.
Negligenciando as oportunidades de tomar decisões que sejam afetas ao nosso meio, estaremos num futuro próximo, quem sabe, pagando um preço muito alto e que poderá ter reflexos mais danosos em nossos filhos e netos. Somente nos tornando mais participativos, atuantes e contribuindo com nossa vivência e nossas opiniões, teremos a certeza de sermos cidadãos. Participar das ações públicas é a saída para a maioria dos problemas que nos afligem.
Paulo Placido Alencar
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