segunda-feira, 15 de junho de 2009

MARÉ ALTA - 15.06.2009
Arico Siarra

NOTICIÁRIO DA BLOBO (03.03.09)
“O sol esfriará daqui a três milhões de anos (3.000.000 de anos)

e isso afetará a humanidade”.
Comentário do colunista: Sobre esta notícia, não posso deixar de

levar ao leitor minha manifestação pública de que estou muito preocupado... preocupadíssimo mesmo! Mas, vou me deitar e tentar dormir. Espero poder superar minha angustiante ansiedade com
respeito a tal notícia. Ainda bem que a fome e a aids com milhares e milhares de vítimas fatais no continente Africano, continua normal.

PODE NÃO SER O QUE PARECE
Sem querer, você meteu-se num buraco!
Se ainda não percebeu terra por cima., Sorria..
Você ainda está vivo!

TERCEIRO MANDATO PARA PRESIDENTE
(Resposta a uma amiga)
Recebi e absorvi com muito interesse e bom gosto, o conteúdo de

sua mensagem. A respeito de seus questionamentos tenho a
comentar o seguinte:
Por princípio sou contra um terceiro mandato, por considerar o

mesmo um fator de casuísmo. Doze anos é um tempo muito longo
para a permanência de um presidente. Somente em casos excepcionais isso poderia ser admitido. Prefiro a alternância do poder pensando
até num futuro retorno do presidente Lula, como conseqüência de grande clamor da nação. Temo igualmente que no bojo de uma possível mudança de constituição para tal pretensão, os pulhas desta nação, acabem incluindo a prorrogação de vereadores, prefeitos, deputados governadores e senadores, estes, que já agüentamos absurdamente por sete anos sendo alguns desses corruptos (vide aluguéis, passagens aéreas, diretorias mil e outras babilônias), feitos senadores sem terem sequer sido submetidos ao escrutínio popular (a excrescência do
senador suplente). A minha opinião de princípio, estende-se
igualmente para um segundo mandato. Estou convicto que o mais adequado para o nosso Brasil, seria um mandato de cinco anos. Até
bem pouco tempo nem sequer admitiria diálogo sobre o tema,
chegando a pensar em deixar de votar, caso as intenções desse desvirtuamento se consumasse. Porém, hoje, diante de tão desaforado radicalismo da maioria de bravatas da oposição que nada tem apresentado como alternativas do que tanto criticam e de alguns
outros recalcitrantes que brincam irresponsavelmente com a figura
do presidente e, principalmente, levando em conta todos aqueles
fatores que você elencou, mas também por achar que essa cambada de políticos da oposição de araque que está aí, muito dificilmente daria continuidade à opção pelo social, o que a médio prazo provocaria
uma convulsão social, com graves danos para o país.

QUEM ESCOLHER PARA PRESIDENTE?
Pelas observações que lhe coloquei dá para perceber que no

momento eu estou vivendo um grande conflito de dúvidas para
uma opção. Embora ainda ache que o partido de Lula, deveria
trabalhar um candidato, no caso, a Dilma Rousseff. Esta porque
é do seu partido, tem uma história de luta contra a ditadura militar, evita surgimento de uma candidatura de algum peso pesado de
PMDB (o mais corrupto dos partidos) e, o seu ponto mais forte para
o momento que o país vive: É mulher!

E POR FALAR EM O MAIS CORRUPTO...
(Observem esta notícia quente)
“Agencia Estado - 13/6/2009.
Ato secreto deu cargo no Senado a sobrinha de Sarney
Os boletins secretos que o presidente do Senado, José Sarney

(PMDB-AP), afirma desconhecer foram utilizados em maio de 2003
para nomear sua sobrinha Vera Portela Macieira Borges para um
cargo na Casa. Apesar de morar em Campo Grande (MS), a 1.079 quilômetros de Brasília, ela foi contratada para exercer o cargo de confiança de assistente parlamentar, com salário de R$ 4,6 mil, originalmente na presidência do Senado. Sarney exercia, na ocasião,
seu segundo mandato como presidente da Casa.
Vera está na folha de pagamento do Senado até hoje. Assinada pelo então diretor-geral, Agaciel Maia, a primeira nomeação de Vera foi publicada, às claras, no dia 24 de março de 2003, mas ela não tomou posse. Um mês e meio depois, porém, Agaciel assinou duas outras medidas, mas com caráter de sigilo. Uma delas, só agora divulgada, tratava da nomeação da sobrinha do presidente do Senado.
Procurada ontem, a assessoria de Sarney confirmou o parentesco,

a nomeação e informou que, na verdade, Vera dá expediente no escritório político do senador Delcídio Amaral (PT-MS), em Campo Grande. De acordo com os assessores de Sarney, ela é funcionária
de carreira do Ministério da Agricultura e está "cedida" ao Senado, lotada na assessoria do parlamentar petista. No entanto, o Estado telefonou ontem para o escritório de Delcídio em Campo Grande e,
lá, funcionários disseram - em entrevista gravada - não conhecer nenhuma Vera Macieira. As informações são do jornal O Estado de
S. Paulo.” >Uma perguntinha: É grande a família de Sarney? Tadinho
do Presidente do Senado! Ele também desconhecia que estava recebendo, indevidamente R$ 3.800,00 de ajuda de aluguel.

A FARSA DE NOSSAS ELEIÇÕES
O outro aspecto que você abordou com muita clareza e consciência cidadã é a imperiosa necessidade de se mudar a lei eleitoral. Concordo em grau e número com tudo o que disseste,ao qual acrescentaria como igualmente grave o de votarmos num candidato menos pior e, ainda assim, nosso voto eleger um outro que sequer conhecemos (devido ao embuste das coligações) e de outro partido que de maneira alguma poderíamos aceitar, porque na maioria das vezes ou é um partido de gaveta, sem maior expressão ou é um partido de oposição ultra-conservador sem nenhuma identificação com aquilo que desejamos

de nossos ideais. Se bem analisado, isto é ainda muito mais ultrajante
do que você escolher o menos pior!

A LUTA DE TODO O CIDADÃO DE BEM
(Cuidado com muitos que se dizem ser do bem)
De uma coisa, estou convicto: Toda essa problemática comentada,

já deveria ser pauta há muito tempo, para assunto de discussão de nossos representantes. Julgo imperioso: Financiamento das
campanhas exclusivamente com dinheiro público, com minuciosa informação dando transparência à disponibilização e severas penalidades para o uso de dinheiro privado; Voto distrital fechado
(para isso deveriam ser eliminados pelos menos 40% dos municípios
que não têm nenhuma condição de existência e 60% dos partidos
que são juntos, outras excrescências). Estas questões são uma
frustração que guardo com muita decepção quanto à omissão do presidente Lula que teve tudo ao seu dispor para levar adiante
esta tarefa, que não é menor do que a revolução social que ele
vem implementando, de forma determinante, embora ainda
não consolidada.













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