Na década de 30 a mulher era cantada em versos como “divina e graciosa”, mais adiante como a “deusa da minha rua” ou ainda “coisa linda e cheia de graça”. No dia-a-dia o mundo animal serviu de referência para outros elogios que se limitavam a “pombinhas”, “gatinhas” ou, com mais ousadia, a “tigrezas”. Tudo com o mais puro respeito e consideração, expressando carinho e elogios.
Nos dias atuais, os valores morais vêm sendo degradados e tendendo a um estado amoral. A mulher passou a ser alvo de referências pejorativas, identicamente degradantes. Também nos versos que freqüentam as paradas de sucesso está clara a mudança comportamental do homem e do tratamento dado à mulher brasileira. Ao invés de termos carinhosos e elogiosos as mulheres são referidas como “cachorras”, “piranhas”, “éguinhas”, “potrancas”, entre outros. O que nos deixa mais indignada, na condição de mulher, é presenciar a aceitação de nossas companheiras, na maioria jovens adolescentes, em serem tratadas como mero objetos do prazer e satisfação dos instintos mais bestiais do homem.
E o preocupante é como a globalização expõe a todos os viventes, incluindo até aqueles que se estabelecem nos mais recônditos aglomerados urbanos. Indiscriminadamente os meios de comunicação disseminam essas deformações culturais, apresentadas aos jovens com uma elevada carga de atrativos, como toda novidade, massificando-as. As tenras idades, início da adolescência, com uma generalizada característica de despreparo, sem uma base cultural e moral necessária para proceder uma análise dos fatos e reagir a essas influências, são as mais vulneráveis. A falta de estrutura familiar, hoje fragmentada, sem unidade, também é responsável em aceitar a degradação que lhe é imposta pelos homens. Homens estes que não revelam o menor respeito àquela que está no mundo para ser a companheira e não a escrava, ou adversária o que é pior.
Algo precisa ser feito para reverter esta escalada de amoralidade que atinge duramente a mulher. Porque aceitar e aplaudir as músicas que tanto constrangem, desvalorizam e degradam. Mulheres, vamos a luta instruindo, esclarecendo, incentivando e motivando a todas as nossas companheiras, seja da idade que for, a repudiar veementemente toda essa enojante discografia que so achincalha o sexo feminino.
EDVANE FREIRE
Nos dias atuais, os valores morais vêm sendo degradados e tendendo a um estado amoral. A mulher passou a ser alvo de referências pejorativas, identicamente degradantes. Também nos versos que freqüentam as paradas de sucesso está clara a mudança comportamental do homem e do tratamento dado à mulher brasileira. Ao invés de termos carinhosos e elogiosos as mulheres são referidas como “cachorras”, “piranhas”, “éguinhas”, “potrancas”, entre outros. O que nos deixa mais indignada, na condição de mulher, é presenciar a aceitação de nossas companheiras, na maioria jovens adolescentes, em serem tratadas como mero objetos do prazer e satisfação dos instintos mais bestiais do homem.
E o preocupante é como a globalização expõe a todos os viventes, incluindo até aqueles que se estabelecem nos mais recônditos aglomerados urbanos. Indiscriminadamente os meios de comunicação disseminam essas deformações culturais, apresentadas aos jovens com uma elevada carga de atrativos, como toda novidade, massificando-as. As tenras idades, início da adolescência, com uma generalizada característica de despreparo, sem uma base cultural e moral necessária para proceder uma análise dos fatos e reagir a essas influências, são as mais vulneráveis. A falta de estrutura familiar, hoje fragmentada, sem unidade, também é responsável em aceitar a degradação que lhe é imposta pelos homens. Homens estes que não revelam o menor respeito àquela que está no mundo para ser a companheira e não a escrava, ou adversária o que é pior.
Algo precisa ser feito para reverter esta escalada de amoralidade que atinge duramente a mulher. Porque aceitar e aplaudir as músicas que tanto constrangem, desvalorizam e degradam. Mulheres, vamos a luta instruindo, esclarecendo, incentivando e motivando a todas as nossas companheiras, seja da idade que for, a repudiar veementemente toda essa enojante discografia que so achincalha o sexo feminino.
EDVANE FREIRE
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